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Hoje a Igreja recorda os Fiéis Defuntos (02 de novembro)


REDAÇÃO CENTRAL, 02 Nov. 16 / 04:00 am (ACI).- Após comemorar a Solenidade de Todos os Santos, os católicos celebram neste 2 de novembro os Fiéis Defuntos, recordando todos aqueles que já deixaram este mundo.

A celebração dos Fiéis Defuntos é oferecida, em particular, pelas almas do purgatório, onde estão para expiar os pecados veniais ou para satisfazer a pena temporal devida aos seus pecados.

O Catecismo da Igreja Católica recorda que os que morrem em graça e amizade de Deus, mas não perfeitamente purificados, passam depois de sua morte por um processo de purificação, para obter a completa formosura de sua alma.

A Igreja chama de Purgatório essa purificação e, para falar que será como um fogo purificador, apoia-se na frase de São Paulo: “A obra de cada um será posta em evidência. O dia torná-la-á conhecida, pois ele se manifestará pelo fogo e o fogo provará o que vale a obra de cada um”. (1Cor 3, 13).

Por isso, os fiéis na terra podem ajudar as almas do purgatório pelas orações, esmolas e especialmente pelo sacrifício da Missa, para que possam ir para o céu em breve.

A prática de rezar pelos defuntos é extremamente antiga. O segundo livro dos Macabeus no Antigo Testamento diz: “Eis por que ele mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos do seu pecado” (2Mac 12, 45).

Seguindo esta tradição, a Igreja desde os primeiros séculos tem o costume de rezar pelos defuntos.

São Gregório Magno afirma: “Se Jesus Cristo disse que há faltas que não serão perdoadas nem neste mundo nem no outro, é sinal de que há faltas que sim são perdoadas no outro mundo. Para que Deus perdoe os defuntos das faltas veniais que tinham sem perdoar no momento de sua morte, para isso oferecemos missas, orações e esmolas por seu eterno descanso”.

Sobre a oração pelos defuntos, também São Francisco de Sales dizia: “Vós que chorais inconsoláveis a perda de vossos entes queridos, eu não vos proíbo de chorar, não. Mas, procurai adoçar vossas lágrimas com o suave bálsamo da oração, que pode concorrer para as aliviar”.

O próprio Jesus, certa vez, dirigiu a Santa Gertrudes as seguintes palavras: “Muitíssimo grata me é a oração pelas almas do purgatório, porque por ela tenho ocasião de libertá-las das suas penas e introduzi-las na glória eterna”.

À Santa, o Senhor prometeu que seriam libertas mil almas do Purgatório, cada vez que esta oração fosse rezada com fervor:

Eterno Pai, ofereço o Preciosíssimo Sangue de Vosso Divino Filho Jesus, em união com todas as missas que hoje são celebradas em todo o Mundo, por todas as santas Almas do Purgatório, pelos pecadores, em todos os lugares, pelos pecadores, na Igreja Universal, pelos da minha casa e meus vizinhos. Amém.

Fonte: ACI digital

Finados: Arcebispo explica que cristianismo nos 
dá a resposta para a sede de infinito

REDAÇÃO CENTRAL, 31 Out. 16 / 05:00 am (ACI).- Com a proximidade do Dia de Finados – 2 de novembro –, o Arcebispo de Passo Fundo, Dom Rodolfo Weber, recordou que “a sede de infinito pode afastar a reflexão sobre o tema do morrer”. Por outro lado, explicou que “o cristianismo vem em socorro desta angústia humana, ao apresentar o maior presente que Deus nos dá: a vida eterna”.

Em seu recente artigo intitulado ‘Jesus chorou... Vede como ele o amava’, o Prelado abordou a questão da morte e como os homens lidam com essa realidade.  Segundo ele, “ter consciência da finitude e conviver com a morte suscita interrogações e a busca de sentido para o viver e o morrer”.

Ao admitir que muitos carregam em si marcas do sofrimento da morte e alguns têm dificuldades para se restabelecer, Dom Weber lembrou que também “Jesus Cristo, verdadeiro Deus e homem, quando se encontra em situações de morte envolve-se profundamente”. Ele citou, por exemplo, a morte de Lázaro, o enterro da viúva de Naim e até mesmo quando Cristo estava às vésperas de sua paixão e morte na cruz, quando rezou: “Sinto uma tristeza mortal! (...) Afasta de mim este cálice”.

O Arcebispo sublinha que “o credo cristão culmina na proclamação da ressurreição dos mortos e na vida eterna”. Nesse sentido, cita os ensinamentos do próprio Jesus: “’Teu irmão ressuscitará. (...) Eu sou a ressurreição. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais. Crês nisto?’ (Jo 11, 23-26)”.

Entretanto, ressalta que não se trata apenas de crer, uma vez que “através dos rituais, a crença torna-se visível”. Por isso, explica que “a Igreja motiva a visita aos cemitérios no Dia de Finados, como também em outras oportunidades, e a participação nas celebrações litúrgicas fúnebres”.

Tal motivação por parte da Igreja se deve às seguintes razões: “a) o credo cristão professa a comunhão dos santos, isto é, os batizados estão unidos em Cristo, sejam vivos ou falecidos; b) a solidariedade para com os familiares dos falecidos; c) oração pelos falecidos, suplicando a misericórdia divina”.

Lembrando que rezar pelos mortos é uma obra de misericórdia, Dom Weber explicou que “visitar e cuidar dos cemitérios é uma atitude de respeito com as pessoas que colaboraram na construção da história familiar, da cidade, que transmitiram ciência, tecnologia, valores e a fé”.

“É uma oportunidade para meditar sobre o mistério da vida, da morte e da eternidade. Estes mortos, aos olhos humanos, provocam a consciência dos vivos para o legado que deixarão”, afirma.

Outra atitude significativa, de acordo com o Arcebispo, é levar flores, que “manifestam o reconhecimento e a gratidão”.

Dom Weber assinala ainda a prática de acender velas, as quais, “na fé cristã católica, são símbolo do Cristo Ressuscitado e da fé na vida eterna”. “O fogo da vela é luz, é calor, é sacrifício, é purificação. A cera, que vai se consumindo lentamente, é imagem da vida que foi se sacrificando (no sentido de tomar sacro, sagrado) até a chama se apagar por ter-se cumprido a missão na terra”, acrescenta.

Por fim, Dom Rodolfo Weber considera que “levar a sério a limitação humana, que tem na morte física o limite insuperável, é o melhor convite para valorização, o cuidado e a promoção da vida”. Conforme pontua, “é um grito para viver bem e se ocupar daquilo que tem valor de eternidade”.

Fonte: ACI digital

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