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"Milagre" de São Januário se repete em Nápoles


NÁPOLES, 20 Set. 16 / 09:00 pm (ACI).- Na última segunda-feira, 19, se repetiu o milagre da liquefação do sangue de São Januário, Bispo e santo padroeiro de Nápoles, no dia da sua festa e martírio às 10:38 (hora local).

Uma grande multidão de fiéis, desde as primeiras horas do dia se dirigiram à Catedral da cidade e à praça, receberam o anúncio do milagre com um caloroso aplauso.

O Arcebispo de Nápoles, Cardeal Crescenzio Sepe, levantou o relicário que contém o sangue do santo do século III enquanto levantavam um tradicional lenço branco.

As ampolas permanecerão à vista na Catedral durante vários dias antes de ser devolvido à capela do tesouro da catedral, novamente "petrificado".

O sangue seco de São Januário é conservado em duas ampolas de vidro e tradicionalmente acontece a liquefação do sangue três vezes por ano: no primeiro domingo de maio, no dia 19 de setembro, festa do Santo e em 16 de dezembro. A Igreja diz que o milagre acontece graças à dedicação e as orações dos fiéis.

O milagre consiste em que o sangue ressecado, aderido em um lado da ampola, se converte em sangue completamente líquido depois de alguns minutos, chegando a cobrir todo o vidro.

O processo de liquefação às vezes dura várias horas, inclusive dias ou em ocasiões não acontece absolutamente. Nos dias que não acontece o milagre, os fiéis locais interpretam como se pudesse acontecer algum desastre.

No dia 21 de março do 2015, enquanto o Papa Francisco dava alguns conselhos aos religiosos, sacerdotes e seminaristas de Nápoles, também ocorreu o milagre da liquefação do sangue de São Januário.

Antes daquele acontecimento, a última vez que ocorreu o milagre com um Pontífice foi em 1848 com Pio IX. Não ocorreu quando João Paulo II e Bento XVI visitaram a cidade em outubro de 1979 e em outubro de 2007, respectivamente. 
(Fonte: ACI digital)

O Milagre de São Januário 

Todos os anos, desde de 1389, durante a comemoração da festa de São Januário, acontece o milagre da liquefação do seu sangue coagulado, que se repete diante de milhares de fiéis que se reúnem todos os anos no dia 19 de setembro, em torno da Capela do Tesouro da Catedral de Nápoles, Itália. Esta relíquia está conservada em dois frascos. O milagre é atestado por mais de 5000 processos verbais. No milagre da liquefação do sangue do mártir, este perde peso e aumenta de volume.

Montesquieu, que assistiu a duas liquefações em 1728 disse: “Posso declarar que o milagre de São Januário não é fraude; os padres estão de boa fé”. Em 15 de setembro de 1902, o conteúdo das ampolas foi submetido a exame eletroscópico diante de testemunhas. O cientista Sperindeo que realizou a experiência, disse: “Vi aparecer por trás da linha D, a faixa escura característica do sangue, e entre as duas uma zona clara”. Não há dúvida de que se trata de sangue humano.

São Januário foi martirizado e morto dia 19 de setembro de 305 d.C., na terrível e última perseguição romana do imperador Diocleciano, ante de Constantino acabar com elas. Ele era bispo de Benevento. São Januário foi martirizado com muitos outros cristãos em Pozzuoli, jogados às feras no anfiteatro da cidade. Como as feras não o atacaram, o governador ordenou que fosse morto pela espada, juntamente com o diácono Sósio, Próculo, Festo, Desidério, Eutiquio e Acúrcio. Os cristãos, segundo o costume, recolheram um pouco do sangue dos mártires e os colocaram em algumas ampolas. Os restos mortais de São Januário foram sepultados em Nápoles, comprovados pela arqueologia, inclusive com uma pintura de São Januário, do século V.

Todos os anos, neste dia, a ampola com o sangue coagulado é apresentada à multidão pelo arcebispo da Cidade, cardeal Crescenzio Sepe junto com o prefeito de Nápoles.

Existe ainda no santuário o Busto-relicário de prata de São Januário sobre o altar da Catedral de Nápoles que, segundo a tradição, contém o crânio do mártir.

Este milagre maravilhoso acontece também em outros dias do ano, além do dia 19 de setembro; ocorre também em maio, mês dedicado à Virgem Maria e em 16 de dezembro. No dia 16 de dezembro houve um milagre atribuído a São Januário. Em 1631, Vesúvio, um enorme vulcão que fica perto de Nápoles e que no ano 70 destruiu as cidades de Herculano e Pompeia, entrou em erupção. Era algo assustador e que o povo temia.

Então, a Igreja de Nápoles realizou uma procissão levando a cabeça (crânio) do mártir e uma ampola com sangue sagrado até a Igreja de Santa Catarina, em Formiello, perto do vulcão que começava a erupção. Esta cessou imediatamente e o rio de lava e a chuva de cinzas foram cessaram e não houve nenhuma vítima.

Em 4 de maio de 1799, primeiro sábado do mês, o Vesúvio entrou novamente em erupção, Nápoles estava agitada politicamente por causa da implantação da República no lugar da monarquia. Neste primeiro sábado do mês, foi organizada uma procissão para São Januário. Neste dia aconteceu o milagre da liquefação do sangue do mártir.

Fonte: Professor Felipe Aquino

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